sexta-feira, 1 de maio de 2009

# 04 Hugo Rodrigues Cunha

























































































































































































“Um Ponto Exacto para Ver” de Hugo Rodrigues Cunha

Todo o trabalho se centra no Tejo. Olha-se o rio de frente tentando descobrir o que existe entre ele e a câmara fotográfica. O rio está sempre presente para mostrar as suas mudanças, quer naturais (as correntes e as marés) quer devido a intervenção do Homem. A cada fotografia original está associada uma imagem de satélite obtida usando o GoogleEarth, onde é marcado o ponto exacto onde a fotografia foi captada. Ao compararem-se as duas imagens do mesmo local podem distinguir-se as semelhanças e diferenças de dois instantes passados vistos de perspectivas diferentes e estranhar a presença ou a ausência de, por exemplo, um barco ou um carro na comparação das duas imagens. O trabalho gira em torno de dois conceitos: o estático e a mudança; o estático da fotografia e as mudanças no rio pela sua água, mas também o quase estático de uma frente ribeirinha contrariado pelas diferenças a comparação entre as duas imagens



Nasceu em Abril de 1974. Professor de Físico-Química e Fotógrafo. Membro do Colectivo Le Journal de La Maison (LJM). Frequenta actualmente o nível 3 do Curso Geral de Fotografia do Ar.Co-Centro de Arte e Comunicação. Estudou ainda fotografia no Atelier de Lisboa. Vence o Prémio Novos Talentos FNAC Fotografia 2008 com o trabalho “Um Ponto Exacto para Ver” que se encontra em digressão por diversas lojas FNAC do país até ao início de 2010. Em 2009 expôs na Biblioteca Municipal de Alenquer o trabalho “Mar Interior” sobre a Piscina Municipal Vitor Santos dessa Cidade. Participou na Exposição colectiva “Outros Enredos, a mesma Trama” do colectivo LJM na Livraria Trama.

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