quarta-feira, 7 de outubro de 2009

# 05 Catia Alves

































































































































UM DIA PERGUNTO O TEU NOME…
Relações de identidade (e a falta dela)

Durante o tempo que demora um instante, olhamos e reconhecemos…

UM DIA PERGUNTO O TEU NOME, é um trabalho em curso assente no conceito de impenetrabilidade da superfície, das limitações do acesso ao Outro numa sociedade assente em imagens.

Quanto mais nos dispersamos, passamos para identificações rápidas através do que nos é acessível de modo imediato. Anulam-se nomes, identidades individuais e reconhecem-se identidades sociais, papéis, num processo semelhante a catalogação que ajuda a acelerar o enquadramento e atribuição de valor.

Indivíduos aparecem-nos sem fundo, em duas dimensões.

Não são apenas retratos de um indivíduo, porque isso revela-se um exercício insustentável, simples fragmentos de um Eu total. São retratos da nossa pluralidade, identidades globais dispostas em catálogo.

“Reparando bem, a vida delas é sempre igual, nunca varia, aparecem, falam, mostram-se, sorriem para os fotógrafos, estão constantemente a chegar e a partir (…)” .





Cátia Alves Santos nasce a 13 de Dezembro de 1979. Com uma forte aptidão para desenho, desde cedo se apresenta pronta a representar o que lhe capta a atenção e sente a necessidade de anotar em imagem o que o instinto revelava.
No ano de 2001 ingressa no Curso Superior de Design Industrial no IADE, onde conclui licenciatura. Ao mesmo tempo, através de uma máquina emprestada, começa a ser invadida por fotografia.
Em 2005, gradualmente, inicia uma série de formações complementares de Graphic Design.
Em 2007 segue a paixão e inicia estudos na Ar.co onde frequenta actualmente o 3º nível de fotografia.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

# 04 Hugo Rodrigues Cunha

























































































































































































“Um Ponto Exacto para Ver” de Hugo Rodrigues Cunha

Todo o trabalho se centra no Tejo. Olha-se o rio de frente tentando descobrir o que existe entre ele e a câmara fotográfica. O rio está sempre presente para mostrar as suas mudanças, quer naturais (as correntes e as marés) quer devido a intervenção do Homem. A cada fotografia original está associada uma imagem de satélite obtida usando o GoogleEarth, onde é marcado o ponto exacto onde a fotografia foi captada. Ao compararem-se as duas imagens do mesmo local podem distinguir-se as semelhanças e diferenças de dois instantes passados vistos de perspectivas diferentes e estranhar a presença ou a ausência de, por exemplo, um barco ou um carro na comparação das duas imagens. O trabalho gira em torno de dois conceitos: o estático e a mudança; o estático da fotografia e as mudanças no rio pela sua água, mas também o quase estático de uma frente ribeirinha contrariado pelas diferenças a comparação entre as duas imagens



Nasceu em Abril de 1974. Professor de Físico-Química e Fotógrafo. Membro do Colectivo Le Journal de La Maison (LJM). Frequenta actualmente o nível 3 do Curso Geral de Fotografia do Ar.Co-Centro de Arte e Comunicação. Estudou ainda fotografia no Atelier de Lisboa. Vence o Prémio Novos Talentos FNAC Fotografia 2008 com o trabalho “Um Ponto Exacto para Ver” que se encontra em digressão por diversas lojas FNAC do país até ao início de 2010. Em 2009 expôs na Biblioteca Municipal de Alenquer o trabalho “Mar Interior” sobre a Piscina Municipal Vitor Santos dessa Cidade. Participou na Exposição colectiva “Outros Enredos, a mesma Trama” do colectivo LJM na Livraria Trama.

quarta-feira, 11 de março de 2009

# 03 Bárbara Assis Pacheco


























































































































































Bárbara Assis Pacheco (Lisboa 1973)
Vive e trabalha em Lisboa.

Licenciada em arquitectura (FAUTL) e em filosofia (FCSHUNL),fez os cursos de desenho e avançado de artes plásticas do Ar.Co.
Participou na 1ª edição do curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística e faz parte do colectivo de fotógrafos Doze que daí surgiu.
Desenha e tira fotgrafias.


As fotografias aqui expostas são de 2008 e não têm título excepto as da maquete com o rato que se chamam "Ilhas" e foram feitas para uma exposição no Pavilhão de Segurança do Hospital Miguel Bombarda, Lisboa (que não aconteceu), e remete para aquele jogo de feira, de apostas, com um bicho no meio de uma "arena" com portas à volta.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

# 02 Ricardo Gonçalves








































































































































































































































"Paisagens Transitórias"
universos tangenciais, lugares intermédios

Apropriações de duas realidades presentes na metrópole contemporânea. Uma natural e viva, outra artificial e construída, ambas fazedoras daquilo que se pode chamar paisagem, cidade, ou espaço.
O reclamar de território por um dos universos condena inevitavelmente e quase sempre a existência do outro. Condenação essa que advêm da apropriação ou reapropriação de um lugar.
Interessa-me nesta análise cristalizar essas tangentes, expondo ambas as realidades, obrigando-me à reflexão sobre o modo como construímos e habitamos hoje a cidade.
Interessa-me forma como fabricamos estes micro-universos, e como são organizados quase sempre com regras reveladores de uma consciência social muito particular, cada vez mais rara numa Europa que se diz moderna.
Os limites espaciais estão quase sempre definidos nesta série de "paisagens transitórias", apesar disso revelam fragilidades e deixam flutuar uma ideia de efémero sugerindo algo de ambíguo...algo que não está bem.
Neste trabalho, que tenho vindo e pretendo continuar a desenvolver, interessa-me sobretudo não esquecer que o espaço que habitamos se faz conquistando diariamente sem interrupção e quase sempre sem o equilíbrio e respeito fundamentais.


Ricardo Gonçalves nasceu em 1975.
Em 1994 inscreve-se no Curso de Arquitectura da Universidade Lusiada o qual termina em 2000.

No decorrer da Licenciatura (1998) frequenta paralelamente um curso de iniciação á fotografia que culminou com uma primeira exposição.

Exerce Arquitectura desde 2000.
Desde 2006 que estuda fotografia na Ar.Co.
Frequentando neste momento o Nível 4 FAP - Fotografia Aplicada e Projecto